quarta-feira, 10 de agosto de 2005

A Comissão Europeia e a gestão portuguesa

Uma associação com a qual colaboro concorreu a um projecto europeu juntamente com um conjunto alargado de outras instituições da União.

Todos os anos Bruxelas repete este processo de candidatura, respeitando os calendários como se de um relógio se tratasse: o prazo para anúncio dos resultados é o fim de Julho? Então antes do dia 15 desse mês já todos os candidatos foram notificados das decisões do júri.

Mas este ano é diferente. Eis chegado o final do mês e nem uma palavra... já se nota até nestas pequeninas coisas do dia-a-dia que está um português ao leme da Comissão Europeia.

A desorganização, o incumprimento das datas por eles próprios fixadas e o desrespeito pelos outros transbordou do exíguo território nacional e está agora também instalado em Bruxelas.

Queixava-se o nosso Presidente da República de que os políticos europeus, quando regressam a casa falam sempre do que conseguiram da União e nunca do que para ela contribuíram... mas isso não se aplica aos nossos políticos... e é nestas alturas que sinto um orgulho irreprimível em ser português.

Porque tenho a certeza que o legado de Durão Barroso se fará sentir em Bruxelas (e arredores), muitos anos depois desse eminente político mundial (ou, direi mesmo Universal?) terminar o seu patriótico consulado.

E são estas pequenas coisas que me fazem ter confiança no nosso futuro colectivo e na nossa classe dirigente...

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