Desta exposição retive dois aspectos muito interessantes: a medida standard Modulor (2,26m) que serviu de base aos lados dos quadrados em chapa de ferro em L de 3 mm com que se constituíram os cubos elementares do espaço de arte – museu de Zurique, e o conceito de arte como um todo, expressa na pintura, na arquitectura e na construção de poesia que era central à postura de Le Corbusier.
De Carlos Pazos fica para mim uma citação interessante: “The memory is what you have lost – the souvenir is what you have” Eu sou um tipo de souvenirs…e tenho uma relação complicada com o tempo, de modo que esta visão ajuda a explicar muito de mim e até deste blog.
Na exposição permanente, muita coisa marcante e famosa: A Mulher de azul e a Guernica do Picasso – é grande e monocromática (interessante como a partir dos esboços de preparação se percebe muito melhor os diversos componentes e o seu significado); El gran masturbador e inúmeras outras obras de várias fases do Salvador Dali. Uma obra fabulosa de Olga Sacharoff passada numa feira – em que todas as pessoas têm a mesma face.
Manuel Valdés – Libros II, 1995, uma escultura (?) fabulosa de madeira. An Accident (1925?), do Alfonso Ponce de Léon e um retrato em tons de violeta com uma condessa em 1912/13 de que não tomei nota do nome e agora não dou com ele...
Compras na livraria do museu – fabuloso centro de recursos de apoio ao estudo da arte. Comprei um Hodgkin notebook. O problema é arranjar conteúdo significativo para estes livrinhos de apontamentos.
Almoço no Burger King – a digestão durou o resto do dia e da noite. Lá fizémos a vontade aos putos e fomos até ao Xanandu. Vida de shopping... aspectos positivos: os scheckers que comprei em slado em Cardiff custavam lá 85€ e os capuccino que tomei no Starbucks. Aspecto negativo: o jogo para o João eduardo comprado no Game e o dossier/estojo para a Miana no Billabong.
Sem comentários:
Enviar um comentário